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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Como vencer os desejos da carne?


QUEM IRÁ VENCER?
Em gálatas 5.17:"Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam".

A bíblia deixa bem claro que a uma guerra entre a carne e o espírito que a em nós.A carne que jás corrompida,deseja tudo aquilo que é contra Deus.O alimento da carne é o pecado,que faz com que ela se torne cada vez mais forte quando alimentada.O inclinar da carne é sempre para as paixões e desejos desse mundo.O Espírito que Deus colocou em nós,por sua vez,deseja as coisas que vem do alto,aquilo que vem do Senhor,ele deseja se alimentar da palavra,da água da vida,do pão da vida que é Jesus,dos frutos do Espírito,do trabalho da obra de Deus,o espírito quer ter intimidade com Deus,o adorar...
Quando é o espírito,que está inclinado para as coisas concernentes ao reino de Deus,nos tornamos mais fortes para vencer os desejos e paixões da carne e assim vivemos para Deus.Somos santos lutando contra o pecado para esperimentar o melhor das promessas de Deus.
O Senhor quando nos criou pelo seu incomparavel poder,Ele nos deu uma poderosa virtude chamada "decisão".Isso nos dar o poder de decidir-mos se é nossa carne,ou nosso espírito que vencerá está batalha.O poder de decisão está em nossas mãos...

Gálatas 5.16: Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

FUGITIVOS SEMPRE

PAIXÕES – Essa palavra está martelando na minha cabeça há algum tempo. Então, eu disse para Deus: “Ajuda-me a fugir das paixões da mocidade.” Acho que era isso que Ele queria que eu fizesse.

Na verdade, eu já fiz essa oração há muito tempo, quando li o conselho de Paulo a Timóteo: “Fuja das paixões da mocidade” (II Timóteo 2.22); mas nessa última vez, eu entendi de uma forma mais ampla, porque, eu não sei você, mas eu reduzia essas “paixões” a namoro, o que tornava mais fácil as coisas para mim, pois eu nunca quis namorar por namorar.

Parei para listar cada paixão que tenho e convido você agora mesmo a parar e a pensar em quais são as suas paixões e, se puder liste-as. Depois disso, ore e peça a Deus para esclarecer, trazer luz sobre suas paixões, para que você tenha discernimento se alguma tem roubado o lugar d’Ele na sua vida. Eu tenho, nós temos muitas paixões. E, paixão nesse contexto pode ser considerada como tudo aquilo que tira Deus do centro do seu coração e da sua vida. Querido, o apóstolo Paulo disse ‘para fugir das paixões’ e isso deve ter alguma razão, não deve ser por acaso.

Recentemente eu pedi perdão a Deus porque uma de “minhas paixões” O estava tirando de cena. Uma vez, também, assim que terminei meu namoro, eu não conseguia orar por nada além de pedir a Deus para me dar de volta aquela namorada e, Deus me questionou: ‘ E, se Eu não te der, você continuará se afastando de mim ou continuará me amando?’

Aprendemos perfeitamente isso com o exemplo do nosso pai da fé, Abraão, para ele quem mais importava era Deus e, não seu filho, que se eu puder dizer, poderia ser sua paixão. Eu vejo isso, como uma tentativa constante do inimigo de nos afastar de Deus, colocando sem percebermos outras coisas ou pessoas no lugar d’Ele.

Situações em que dizemos: ‘não sei viver ou não posso viver sem essa pessoa ou sem isso’, e nos entristecemos a ponto de só pensar nisto, representam paixões que estão se tornando Deus na sua vida. Veja: se o seu namoro, amigos, família, trabalho, faculdade, sonhos, projetos, filmes, artistas, músicas, novelas, futebol, até mesmo, o ministério estão ocupando a atenção, o amor, a obediência, a dedicação, a razão da sua vida, o motivo da sua alegria, ou seja, o primeiro lugar da sua vida significa que pouco a pouco você está perdendo Deus de vista e, essas coisas O estão tirando da sua vida.

“Um coração que não tem Deus em primeiro lugar, não tem Deus; pois Ele não divide Seu trono com ninguém.”

Para alcançarmos uma vida com Deus, devemos atentar com cuidado para todas as nossas paixões. Peça a Deus esclarecimento e discernimento sobre elas. Pode parecer a coisa ou a pessoa mais perfeita, boa e certa, mas, se a sua vida gira em torno disso, FUJA.

“ Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.” Provérbios 4.23

“ Ame o Senhor, o seu Deus de TODO o seu CORAÇÃO, de TODA a sua ALMA e de TODO o seu ENTENDIMENTO.” Mateus 22.37

terça-feira, 21 de agosto de 2012

A NECESSIDADE DE DISCERNIMENTO BÍBLICO

Mateus 7:15 "Acautelai vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores".

Os falsos ensinos só ganham terreno onde há falta de conhecimento bíblico aliado à ausência do discernimento. Cerca de 750 a.C, por intermédio do ministério do profeta Oséias, Deus já se queixava: "0 meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento..." (Ose 4:6). Após muitos séculos, a falta de conhecimento continua sendo a causa de muitos problemas do homem em relação a Deus. Por isso a Igreja é admoestada a meditar na Palavra de Deus a cada dia e fazer dela sua defesa contra as falsas doutrinas.


0 apóstolo Paulo na primeira carta que escreveu aos Corintios falou sobre três tipos de homens, e descreveu a forma como cada um deles reage às realidades espirituais (1º Cor 2:14). De acordo com a sua colocação, fica claro que cada pessoa se enquadra em uma das três categorias: ele pode ser natural, espiritual ou carnal. Vejamos, portanto, como estes três tipos podem influenciar nossa vida espiritual.

0 homem natural. Paulo nos informa que, o homem natural não compreende as coisas do Espírito (1º Cor 2:14a). Ele sustenta a sua afirmação colocando para isso duas razões principais: Primeira razão, "porque lhe pare ce loucura". 0 homem que não é nascido de novo, portanto privado do Espírito Santo, não tem interesse e nem apreço pelo ensino da Palavra (Num 15:31). Ele não só acha loucura ficar ocupando o seu tempo com coisas espirituais, como também a aceitá las como verdades vindas de Deus, por isso acha mais importante ocupar sua mente com a sabedoria do mundo (1º Cor 1:18 23).

0 homem espiritual. 0 homem que antes andava pelos seus próprios caminhos, não discernindo a importância das coisas de Deus e nem se importando com elas, mediante a obra da regeneração é despertado para reagir favoravelmente às realidades espirituais (2º Ped 1:3:4). É que ele, como resultado de uma nova lei que se planta na sua interioridade, deixa de viver apenas em função da sua natureza temporal para viver uma perspectiva eterna e espiritual (1º Ped 2:1-5). E dentre as muitas características desse novo viver, estão aquelas que lhe permite ser um homem de discernimento (1º Cor 2:15).

0 homem carnal. Infelizmente, para alguns crentes, Paulo disse: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo" (1º Cor 3:1). Neste texto, ele não está tratando com pessoas descrentes, mas com os próprios
crentes, só que carnais. 0 crente carnal é aquele que já foi regenerado, mas, vê como se não fosse. É crente guiado e controlado pela carne (Rom 8:8). A este, a verdade espiritual parece ficar entre fumaças e aquilo que poderia ser claro à sua mente, passa a ser indiscernível (1º Cor 11:29).


Entende se por discernimento a capacidade que a pessoa tem de estabelecer diferença. Segundo Aurélio, é "a faculdade de julgar as coisas, clara e sensatamente”. Concernente ao âmbito espiritual da vida é a capacidade de distinguir entre as alternativas, qual é a que mais se aproxima daquilo que a Bíblia tem a dizer no tocante a determinado tema (Heb 5:14). É algo que vem de Deus: "A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal. Porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?" (1º Reis 3:11).

A falta de leitura Bíblica. Quando falamos em leitura, estamos nos reportando ao hábito diário que cada crente deve ter em relação à Bíblia. Não há de que duvidar, a falta de discernimento esta ligada direta e proporcionalmente à falta de leitura acompanhada de meditação das Sagradas Escrituras. Se nós cristãos como um todo, nos despertássemos para essa prática, fecharíamos de vez as portas para as seitas e heresias (1º Tim 4:15:16). Só o conhecimento da Palavra de Deus pode fazer a defesa certa contra os ataques das seitas (Sal 119:105).

A falta de oração. Sabedoria e discernimento, são duas virtudes que caminham inseparáveis, e a forma de adquiri las está definida por Tiago (Tia 1:5). Quando o crente ora pedindo discernimento ele está dando liberdade ao Espírito Santo em sua vida, para que Ele possa conduzi lo nas circunstâncias difíceis (1º Cro 21:10 13). 0 grande exemplo está no próprio Jesus orando para a escolha dos seus discípulos, foi uma noite inteira de oração (Luc 6:12 16).

A falta de crescimento espiritual. De todos os apóstolos, Paulo foi o que mais se preocupou com o crescimento espiritual da Igreja e dos seus membros individualmente (Efe 4:15). Em todas as cartas que escreveu foi o único assunto que não deixou de abordar em nenhuma delas (Fil 3:1). Ele fez a seguinte exortação quando escreveu a sua primeira carta aos Corintios para dar instruções acerca de excessos quanto às manifestações dos dons espirituais: "Irmãos, não sejamos meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento" (1º Cor 14:20).


Não há prejuízo maior para a Igreja e seus membros individualmente do que a falta de discernimento espiritual (1º Cor 12:10). A falta dele faz o povo ficar vulnerável aos ventos de doutrinas com implicações sérias para a saúde espiritual do corpo (Gal 5:9). Um dos maiores desafios do ministério de Jesus foi combater contra o fermento dos fariseus (Luc 12:11).

A falta de discernimento traz problemas para a Igreja. A primeira implicação que a falta de discernimento traz, é vida espiritual confusa. Esta foi a situação em que ficou a igreja de Corinto, onde Paulo teve que escrever uma carta par por fim a confusão (1º Cor 11:18). Quando o povo não sabe discernir, se não houver uma liderança espiritual vigorosa o povo se corrompe.
b) A falta de discernimento traz problemas para a vida cristã. Cresce a cada dia o número de crentes espiritualmente enfermos, porque ao buscar uma ajuda espiritual, a palavra que, às vezes ouve, acrescenta mais confusão do que esclarecimento (1º Sam 28:11 15). É cada vez maior o abandono da Bíblia como fonte de revelação de Deus para o viver diário, e a busca por soluções em fontes nem sempre confiáveis (Jer 2:13). A ânsia das pessoas por profecias e revelações tem dado à Bíblia a conotação de um livro de segunda necessidade (Isa 34:16).

A falta de discernimento pode levar à apostasia. Paulo nos advertiu (1º Tim 4:1). Essa é a conseqüência final da falta de discernimento spiritual. Primeiro vem a dúvida, ela alimentada, gera interiormente uma barreira de resistência à Palavra de Deus (Heb 3:7-8). A resistência não quebrada finalmente leva a pessoa à apostasia, que é "descair da fé" (1º Tim 4:1), "desviar-
se do Deus vivo" (Heb 3:12).


Deus não espera outra coisa do seu povo neste tempo de apostasias e inverdades, que não seja uma vida de discernimento. 0 homem espiritual discerne bem todas as coisas e sabe distinguir entre o falso e o verdadeiro, o que edifica e o que não edifica (1º Cor 6:12). Ele confere a procedência, o que vê, o que ouve e o que lê (Atos 17:10-11).

É preciso o apoio pastoral para o discernimento. A pior situação espiritual é a do crente que não tem pastor (Mat 9:36). 0 crente que não tem pastor, ele bebe em muitas fontes e nunca aprende a submeter se à autoridade espiritual, e submissão é condição imprescindível para nos situarmos corretamente no reino de Deus. Infelizmente, o crente que não tem pastor sobre sua vida, nos momentos de dificuldades torna se presa fácil dos lobos (Atos 20:22 30), pois não sabe discernir entre o certo e o errado.

É preciso ter senso de valor. 0 crente precisa ter senso de valor, saber o que é mais ou menos importante para sua vida espiritual. 0 caráter e a conduta começam na mente (1º Cor 2:16). Nossas ações são afetadas pelas coisas que habitam os nossos pensamentos. Paulo adverte seus leitores a se concentrarem nas coisas que resultarão na vida correta e na paz de Deus (Fil 4:8).

É preciso uma avaliação pessoal. Paulo disse: "Examinai vos a vós mesmos se permaneceis na fé, provai vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós?" (2º Cor 13:5). Não raro, os nossos alvos ficam desvirtuados, é preciso estarmos sempre avaliando algumas áreas da nossa vida. É preciso avaliar as nossas atitudes, se elas estão dentro do padrão de Deus para elas (1º Cor 11:28; Ga1 6:4). É preciso avaliar o nosso nível de devoção a Deus e à sua Palavra (João 8:31). É preciso avaliar os sintomas que medem o nosso crescimento espiritual (Fil 3:13-14).


Para a firmeza da fé é preciso viver com discernimento. Quem não discerne, jamais conseguirá afirmação como um crente maduro e equilibrado. É sabendo fazer diferença entre "coisas e coisas", que a nossa fé ganha grandeza. Há uma grande necessidade de sabermos discernir os dias atuais, pois são dias de grande "confusão espiritual, onde o crente é confrontado com as seitas e ideologias humanas. Vigiemos, pois, e sejamos sóbrios.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

DANIEL PROPÔS NO SEU CORAÇÃO NÃO SE CONTAMINAR COM OS MANJARES DO REI

Texto para meditação: Daniel 1:1-17 / Daniel 1:8

Quantos jovens dos nossos dias seriam capazes de tomar a mesma decisão de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abednego? Talvez não muitos.É que tomar a decisão de não se contaminar com os manjares, acepipes e bebidas do rei da Babilônia e trocá-los por legumes e água era resistir a uma tremenda tentação. Mas valeu a pena, a decisão destes jovens. Ao fim de dez dias de prova e de fidelidade aos princípios da Lei de Deus, estes mancebos estavam melhores, mais gordos e saudáveis que todos os outros candidatos às satrapias babilônicas e também se achavam com mais inteligência e sabedoria que os demais. Normalmente, as comidas sofisticadas e condimentadas e à base de carnes, e as bebidas alcoólicas, não são boas para o desenvolvimento mental da juventude. Aqui o que está em causa é a fidelidade a Deus e a sua correspondente recompensa. Deus abençoa e ajuda os fiéis. "O que guarda a Lei é filho entendido, mas o companheiro dos comilões envergonha o seu pai" (Provérbios 28:7).
As glutonarias e bebedices são frutos da carne e os que a elas se entregam não herdarão o Reino de Deus (Gálatas 5:21). Sejamos como Daniel e seus amigos e não nos deixemos corromper com os manjares deste mundo, que para nada aproveitam.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Tiatira - Igreja Tolerante

A Mensagem para Tiatira

APOCALIPSE 2:18-29

O nome Tiatira significa SACRIFÍCIO CONTÍNUO, ou PERPÉTUO - era uma IGREJA RELAXADA E LIBERTINA.

Esta pequena cidade era famosa naqueles dias pelas suas associações de classe, ou sindicatos, e os seus tecidos de lã tingidos de púrpura, uma tinta caríssima obtida de moluscos (Atos 16:14). Chama-se Aquisar hoje.
O Senhor Jesus, que apareceu a João nesta visão como semelhante a filho de homem (capítulo 1:13), identifica-se nesta mensagem como o Filho de Deus, trazendo julgamento em sua natureza divina: uma chama de fogo (seus olhos) para julgar, e pés semelhantes ao bronze polido para pisar (Daniel 10:6, Hebreus 10:26-31, Apocalipse 19:11-15).

Conhecendo a igreja, Ele elogia seu amor, fé, serviço, perseverança e crescente atividade.

No entanto, ele a repreende severamente por permitir que uma mulher, Jezabel, que se dizia profetisa, não somente ensinasse (1 Timóteo 2:12), mas também seduzisse seus servos a praticarem a imoralidade (1 Coríntios 5:1-5) e a idolatria (a mesma doutrina de Balaão condenada na igreja de Pérgamo). Ela os estava incentivando a confraternizar com o mundo ao seu redor e tomar parte em suas práticas imorais e a sua religião. Foi-lhe dado tempo para arrepender-se, mas como não quis, ela será punida severamente com todos os que foram seduzidos por ela, e seus filhos serão mortos (1 Coríntios 11:30, 1 João 5:16). Desta forma todas as igrejas conhecerão que Cristo é aquele que sonda mente e corações (chama de fogo), e que ele dará a cada um conforme as suas obras (bronze polido).

Os demais membros da igreja de Tiatira que não se deixaram contaminar por essa doutrina, e não conheceram as coisas profundas de Satanás (o que chamaríamos hoje mistérios religiosos), são desonerados de responsabilidade pelo ocorrido, mas devem preservar aquilo que eles têm (a sã doutrina dos apóstolos) atéa vinda do Senhor.

A igreja de Tiatira étípica da situação geral das igrejas desde o ano 606 a 1500 A.D.. No ano 606 o "papa" Bonifácio III foi coroado "bispo universal", dando início à Idade Média.

Antes disto, as igrejas eram autônomas, mas a maioria foram persuadidas a se tornar "católicas", unindo em grupos debaixo da supervisão de um bispo "metropolitano", que se aliava ao líder político local, geralmente um rei ou príncipe. Ele se comunicava com os outros bispos "católicos", e tomava parte em concílios das igrejas para tomar decisões de ordem religiosa e administrativa.

Os bispos de Alexandria, Antióquia, Constantinopla, Jerusalém e Roma eram considerados os mais importantes. Com a "coroação" de Bonifácio III, que deu-se a si mesmo o título de "vigário de Cristo", "herdeiro de São Pedro" e outras coisas mais, ele recebeu autoridade imperial para absorver os demais episcopados para dentro da sua instituição, que já havia se tornado muito corrupta, imoral e idólatra (antes, o imperador romano havia sido a suprema autoridade das igrejas que se chamavam "católicas").Esse papa e os seus sucessores trataram de submeter debaixo da sua autoridade as demais igrejas, usando a força das armas se falhasse a persuasão, a tortura, e impondo a morte quando não houvesse submissão: a Inquisição e as cruzadas pertencem a esse período. O bispo metropolitano de Constantinopla conseguiu escapar porque os imperadores romanos se mudaram para lá para fugir da invasão de Roma pelos bárbaros, e ele deu origem à "igreja ortodoxa", que tomou sob suas asas as igrejas da Europa oriental. Infelizmente, com o poder secular que recebeu, essa instituição tornou-se tão corrupta quanto a instituição romana.

Jezabel (1 Reis 16 - 21, 2 Reis 9) é uma figura muito apropriada daquilo em que a instituição católico-romana se converteu durante a Idade Média. Ela introduziu um paganismo que resultou em idolatria (prostituição espiritual) e tornou-se em um sistema religioso novo que tinha pouca semelhança com as igrejas apostólicas.

Ela introduziu doutrinas como justificação pelas obras, regeneração pelo batismo, adoração aos anjos, aos "santos" mortos e às imagens, celibato para o "clero", confissão obrigatória aos "sacerdotes", o purgatório, a transubstanciação do pão e do vinho em carne e sangue de Cristo, as indulgências, a penitência, a adoração de Maria, o ritualismo pagão, o sinal da cruz, a água benta, e o óleo sagrado, o rosário, etc.No versículo 22 lemos que ela será lançada "em grande tribulação", donde se infere que, ao contrário da igreja verdadeira, a instituição católico-romana não escapará à Tribulação que se seguirá ao arrebatamento da Igreja (Apocalipse capítulo 17). Seus seguidores, como os filhos de Jezabel, sofrerão agressão física e morte como parte do juízo de Deus sobre Jezabel.No entanto, havia um remanescente: muitas outras igrejas resistiram ao domínio da instituição católico-romana e mantiveram a sã doutrina, sujeitando-se a perseguições terríveis promovidas pelos papas e seus asseclas, multidões sendo levadas ao martírio, em grande parte imposto pela ordem dominicana que se responsabilizou pela inquisição.Finalmente, temos uma palavra para o vencedor: quem persevera nas obras de Cristo, mesmo destituído de poder e autoridade sobre a terra, terá um dia autoridade (com Cristo e os demais santos), sobre as nações (Apocalipse 20:4); ele também receberá a estrela da manhã, uma figura do próprio Senhor Jesus (capítulo 22:16), indicando que contará com a Sua presença para sempre.