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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

É PRECISO PERDOAR


É PRECISO PERDOAR!
Mateus 18.23-35
Á PARTIR DO VERSO 21 DE MATEUS 18, Jesus responde a pergunta de Pedro dizendo que sempre devemos perdoar uma pessoa, mesmo que esta peque contra nós várias vezes, em seguida inicia a parábola do credor incompassivo: Um homem é chamado á presença do seu Senhor para prestar contas e pagar sua dívida, que por sinal era muito alta e o mesmo não tinha como pagar! Esse homem sabe que deveria ser preso juntamente com sua família, até que pagasse a dívida, pois esta era a lei da época, e apelou, implorou, chorou tanto, que despertou a compaixão de seu senhor. Ao ser perdoado de toda aquela dívida, o homem sai dali feliz, livre, em paz e, no caminho, encontra um companheiro de trabalho que lhe deve alguns tostões; ele então cobra a dívida, ouve seu amigo implorar misericórdia, mas ao contrário de seu senhor, cumpre a "lei", mandando-o para a prisão depois de sufocá-lo diante de todos. Seu senhor fica sabendo e, decepcionado, muda de idéia com relação à decisão anterior, e o lança na prisão até que pague toda a dívida.

Jesus conclui esta história dizendo que Deus agirá da mesma maneira para com aqueles que não perdoarem quaisquer dívidas "de coração" aos seus ofensores.Na verdade, qualquer pessoa sabe que isso não é e nem nunca foi fácil, Porém é o que uma pessoa que confessa ser de Jesus DEVE fazer!
Por que devo perdoar? Por que Deus exige da gente algo tão difícil? Queremos responder a essa indagação, à luz da Palavra de Deus!
Por que é preciso perdoar?
1) Para não sermos vencidos pelo diabo (II Coríntios 2.9-11).
O apóstolo Paulo fala à Igreja em Corinto que está disposto a perdoar, mas não indica que o fará por ser bonzinho ou ter um coração muito puro, nem por achar muito fácil essa coisa de perdoar um ofensor, que talvez tenha sequer pedido perdão! Ele diz que o fará "para não ser vencido por Satanás." E isso só é possível...
  • Se estamos na luz (I João 2.9)
  • Se somos de Deus (I João 3.7-8)
  • Se somos verdadeiros (I João 4.20)
Por que perdoar?
2) Por causa do amor de Cristo (II Coríntios 5.14,15).
O apóstolo Paulo esclarece o motivo de prosseguir firme na caminhada cristã, anunciando o Evangelho, apesar de lutas, maus tratos e prisões! Se sente "constrangido" pelo amor de Cristo! Como ele poderia não amar Aquele que foi capaz de abrir mão do Seu trono de Glória, só por AMOR? Doar-se por AMOR, MORRER na cruz por AMOR? SER HUMILHADO, por AMOR? Como não anunciar um Deus assim?
Como não PERDOAR alguém, se Ele precisou MORRER por causa da gravidade do meu pecado? Como? Como? Estou constrangido! "O amor de Cristo me deixa Constrangido." Só é possível conhecer este amor...
  • Se somos nova criatura (II Coríntios 5.17)
  • Se somos filhos de Deus (Mateus 5.44-46)
  • Se precisamos de perdão (Mateus 7.2 e 6.15)
Sim, eu preciso perdoar, sabe por quê?
3) Para sermos amigos de Cristo (João 15.14)

"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando."
Jesus disse isso aos seus discípulos e diz agora para mim e você!
Na verdade, a gente quer ser amigo de Jesus só quando nos interessa, ou seja, quando quero receber bênção em cima de bênção, mas fazer o que Ele manda mesmo, nem sempre estamos dispostos; que triste realidade!
Se eu realmente quero ser amigo de Jesus, preciso fazer o que Ele manda, e Ele mandou PERDOAR! Só é possível agir assim...

  • Se amamos ao Senhor (João 14.15)
  • Se escutamos a voz do Senhor (João 8.47)
  • Se queremos pagar o preço (Lucas 9.23-25)
Que tal começarmos hoje, agora, já!
Deus mandou perdoar e eu e você só temos mesmo é que ser obedientes à Sua voz!
Vamos fazer assim e o resto, Ele mesmo fará, pois Ele mesmo disse: “... Sem mim, nada podeis fazer." (João 15.5b).
Desejo de todo coração que esta mensagem tenha ajudado você!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O princípio da honra e a bênção do discipulado


“Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai-lhes a fé.” - Hebreus 13:7
Um dos princípios mais importantes da Palavra de Deus é o princípio da honra. Embora vivamos num tempo onde o desprezo às autoridades é lugar comum, a começar pelo próprio ambiente familiar, não há como negar diante dos ensinamentos bíblicos que honrar aqueles que estão sobre nós é uma forma de honrar ao próprio Senhor que os reveste de autoridade.
Não é por acaso que, entre os Dez Mandamentos, suprassumo da ética que Deus propõe a todos os homens, o único que traz a reboque uma promessa é “honra a teu pai e à tua mãe, para que se prolonguem os teus dias sobre a terra” (Dt 5:16).
Quanto mais próxima e vital for a relação, mais essa verdade se torna importante. No contexto da igreja, então, ela é fundamental. Sabemos o que significa ser “ovelha sem pastor” porque a maioria de nós viveu um dia na solidão espiritual, sem ter quem nos ensinasse o caminho e velasse por nossa vida. Hoje, o fato de termos pastores e líderes na casa de Deus que dedicam seu tempo e dons para nos abençoarem, deveria produzir em nós um intenso desejo de honrá-los.
É sobre isso que o escritor aos Hebreus está falando ao recomendar-nos: “Lembrai-vos dos vossos guias, que vos anunciaram a Palavra de Deus”. O sentido aqui é, com constância, trazer à mente o valor daqueles que nos lideram na fé, nossos discipuladores e pastores, fazer o exercício da consideração, de não esquecer a diferença que estas pessoas fazem em nossa vida e, de alguma maneira, expressar a nossa gratidão com palavras e ações.
É interessante a ideia revelada na frase que dá sequência ao versículo: “considerando atentamente o fim da sua vida”. Ela nos desperta a levar em conta a caminhada de uma pessoa para nos abençoar e não deixar que essa dedicação caia no vazio da ingratidão.
Honrar, portanto, sempre e de todas as formas, aqueles que nos ministram no Senhor é uma forma de honrar ao próprio Deus que os proveu como resposta às nossas necessidades espirituais.
Não há uma melhor maneira de honrar a um líder do que segui-lo com fidelidade. É por isso que a recomendação do escritor aos Hebreus completa-se, dizendo: “imitai-lhes a fé”.
O que é imitar? Tentar fazer igual, copiar... Esse é o espírito de todo verdadeiro discípulo. Não há nada que cause mais frustração na vida de alguém que se dedica à liderança espiritual do que perceber que seus “seguidores” têm que ser arrastados, oferecem resistência, apresentam indisposição, quando deveriam ter uma atitude espontânea de acompanhar-lhes os passos.
Isso tem a ver com submissão. O versículo 7 de Hebreus 13 se complementa no 17, que diz: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.”
A obediência é o fruto da submissão. É a atitude de fazer o que foi orientado, baseada num coração que já estava predisposto a acatar, antes mesmo de receber a direção. Aliás, a palavra submissão deveria ser entendida como colocar-se debaixo da missão de outra pessoa. Explico: quando reconhecemos que alguém, ainda que com seus limites, foi enviado por Deus com a missão de nos abençoar com seu ministério e liderança, devemos “submeter-nos”, ou seja, “meter-nos debaixo” desta missão, tornando-nos um com aquele líder.
O discipulado é uma grande responsabilidade. Pode, inclusive, tornar-se um peso massacrante. Como lemos, no texto bíblico, ele impõe sobre o líder a tarefa de velar, vigiar pelas vidas, com a consciência de que terá que prestar contas a Deus por este serviço.
Tenho visto líderes fazendo o discipulado com alegria, apesar da responsabilidade, e tenho visto outros gemendo debaixo da missão. E porque? Por causa da atitude dos seus discípulos. É exatamente o que diz o final do versículo 17, que acabamos de ler. Ovelhas obedientes e submissas produzem líderes realizados, ao passo que ovelhas rebeldes ou independentes transformam o ministério de qualquer um num grande fardo.
Deixe-me lhe fazer algumas perguntas importantes: quando seu discipulador pensa em você ou dobra os joelhos para orar a seu respeito, o que será que brota em seu coração: alegria ou gemido? Você é uma fonte de valorização do ministério de quem lhe lidera na casa de Deus, ou um grande peso? De seus lábios saem mais palavras de gratidão e concordância em relação aos seus pastores e líderes, ou expressões de crítica, cobrança e resistência? Você costuma agradecer quando seu líder lhe abençoa? Você divide com ele a bênção quando você prospera, ou só leva seus fardos? Quantas vezes durante este ano você procurou o seu discipulador para agradecê-lo, para dar-lhe um presente ou uma expressão de honra e quantas vezes você o procurou apenas para repartir seus problemas? Você ora com constância por quem lhe pastoreia ou só espera ser coberto por suas orações?
Se, ao responder essas questões, você chegou à conclusão de que seus guias na igreja sentem-se motivados, felizes por sua causa, parabéns. Você é um verdadeiro discípulo! Se, por outro lado, esta reflexão lhe trouxe a consciência de que quem lhe lidera na fé está gemendo, frustrado por sua causa, é melhor mudar de atitude. No linguajar bíblico “isto não lhe aproveitará”. Não são apenas os líderes que prestarão contas a Deus. Os discípulos também.